1) COMO A SUA POSTURA FRENTE AO ERRO?
R: Estou a dez anos em sala de aula e posso dizer que nos anos iniciais tive grande dificuldade em lidar com o erro. Tinha a impressão de que iria explicar e o resultado disso seria o aluno aprender. Ao longo do processo entendi que isso não é uma verdade: cada aluno tem o seu tempo de aprender, ninguém aprende da mesma forma.
2) COMO VOCÊ AGE FRENTE AOS ERROS E EQUÍVOCOS DE SEUS ALUNOS? VOCÊ CONCORDA QUE ERRAR SEJA PARTE INTEGRANTE E IMPORTANTE DO PROCESSO DE APRENDIZAGEM?
R: Como disse anteriormente, hoje trato o erro com muito frieza e cautela em sala de aula, sabendo que a esse todos estamos vulneráveis.
3) E PERANTE OS SEUS EQUÍVOCOS E INCOMPLETUDES? COMO VOCÊ REAGE QUANDO DESCONHECE DETERMINADO ASSUNTO QUE OS ALUNOS QUESTIONAM? OU QUANDO OS ALUNOS TRAZEM INFORMAÇÕES QUE DESCORTINAM ASPECTOS CONFLITANTES COM O QUE VOCÊ TRABALHOU COM A TURMA?
R: Sou um professor muito aberto com minhas turmas, isso faz com que eles não me vejam como dono do conhecimento. Procuro fazer da sala de aula um ambiente de trocas (ensino-aprendizagem).
Em relação ao novo, procuro filtrar ao máximo o que meus alunos trazem para o ambiente escolar, principalmente informações atuais. Abro um parênteses para dizer que hoje com toda essa leva de trabalho que confiam ao professor ficamos muitas vezes impossibilitados da busca pelo atual (momentâneo).
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